Índice deste artigo:

cirurgia-glaucoma

O glaucoma é uma doença ocular que representa uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo. Aproximadamente, uma em cada duzentas pessoas acima de trinta e cinco anos tem sua visão ameaçada por esta doença. Se detectada precocemente, a cegueira secundária ao glaucoma pode ser evitada. Saiba mais sobre o assunto com o oftalmologista Francisco Lima.

Como se manifesta o glaucoma?

Quando vemos um objeto, a imagem é transmitida do olho ao cérebro através do nervo da visão, ou seja, do nervo óptico. Esse nervo funciona como um cabo elétrico, contendo cerca de um milhão de fios que levam a mensagem visual lateral ou periférica e também a visão central, usada para leitura.

O glaucoma pode destruir gradativamente esses "fios elétricos", causando pontos cegos na área de visão ou campo visual. As pessoas geralmente não sentem dor e raramente notam as áreas cegas, até que considerável e irreversível dano ao nervo óptico tenha ocorrido. Se todo o nervo for destruído, isso resultará em cegueira total e definitiva.

 

Quais as causas?

Não existe uma causa única responsável pelo glaucoma, e sim vários fatores de risco para a doença. O principal fator de risco para o desenvolvimento do glaucoma é a pressão intraocular elevada.

 

Quais os sintomas?

O glaucoma não apresenta sintomas. O nervo óptico não apresenta ramificações de dor, por isso o paciente fica anos sem perceber que está perdendo campo de visão. Aconselhamos pessoas com mais de 40 anos ou que tenham história de glaucoma na família a fazer exames oftalmológicos anualmente. Caso o paciente tenha algum sinal suspeito de glaucoma, o médico irá solicitar exames mais específicos. Por não apresentar sintomas, o diagnóstico precoce é importante.

Publicidade