Saiba a partir de que ponto o cafezinho passa a ser prejudicial

Independente do motivo, seja estudar, trabalhar até mais tarde, aguentar aquele happy hour com os amigos após o expediente ou até conseguir se concentrar em um dia chuvoso, quem pode dizer que nunca precisou recorrer a medidas alternativas para ter mais energia, mandar a canseira e o sono embora? Porém algumas pessoas usam desses artifícios indiscriminadamente, o que pode ter algumas consequências a curto e longo prazo.

O estimulante mais conhecido, e talvez mais o consumido, é o café, afinal é difícil quem não goste de estar com a família ou os amigos para apreciá-lo. Essa saborosa bebida de possível origem irlandesa, assim como alguns chás, as bebidas energéticas, o pó de guaraná e os refrigerantes tipo cola, contém cafeína, um potente estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC).

A cafeína é uma substância lentamente digerida, portanto é possível sentir o efeito da mesma até 6 horas após o consumo. Essa substância tem ação direta na percepção de esforço e consequentemente suaviza a sensação de cansaço. Além disso, a cafeína também parece aumentar a velocidade com que deciframos uma informação nova, com melhora no estado de alerta e na velocidade do raciocínio, e atua no aumento do estímulo à contração muscular.

Apesar dos diversos benefícios do café, tanto fisiológicos quanto sociais, o consumo exagerado do mesmo pode ter algumas implicações a curto e longo prazo. No geral, pessoas que consomem o café adoçado ingerem diariamente uma grande quantidade de açúcar ou adoçante, o que pode acarretar ganho de peso pelas calorias extras.

E mais: considerando que as cáries se alimentam de carboidratos simples como o açúcar e vivem em meio ácido como o café, aquele cafezinho adoçado, sem escovar os dentes após consumi-lo, forma o ambiente ideal para a lesão da dentina.

Outro ponto crítico no consumo exagerado do café é referente ao café expresso, pois se consumido diariamente pode aumentar a concentração de colesterol, já que essa forma de preparo não utiliza filtro.

Dessa forma, o consumo de três a quatro xícaras por dia, preferencialmente não adoçado, além de extremamente saboroso, parece ter efeitos positivos, mas não abuse.