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O fígado é o maior órgão interno do corpo e tem um papel vital, realizando diversas funções complexas que são essenciais à vida. Ele funciona como uma fonte interna de energia química para o corpo. Ele pesa cerca de 1,5 quilo e se localiza no lado direito, no quadrante superior da cavidade abdominal , protegido pelas costelas.

As funções do fígado são as mais diversas. Ele participa do processo de digestão, armazena vitaminas, anula o efeito de drogas, estoca energia, produz compostos necessários à coagulação do sangue – apenas para citar alguns de seus trabalhos mais conhecidos. É de se imaginar que um órgão assim tão importante deva ser extremamente complexo, de difícil tratamento. E ele é, de fato. O fígado ainda representa um intrincado desafio para a medicina. Tanto que ainda não existe remédio capaz de reavivar as funções de um fígado que já entrou em falência. Uma vez mortas, as células hepáticas não se recuperam. Contudo, se é difícil curar um fígado doente, a incrível versatilidade de um fígado saudável tem dado esperança de vida a milhares de pessoas em todo o mundo. Ele é um dos órgãos mais propícios ao transplante, causando menos rejeição do que outros já rotineiramente transplantados, como coração ou rins. Outra característica peculiar desse órgão é sua capacidade de continuar funcionando mesmo quando é cortado ao meio: o fígado é capaz de se regenerar, voltando ao tamanho normal. Assim, um mesmo órgão pode ser usado para salvar a vida de duas pessoas. Ou um simples pedaço do fígado de uma pessoa saudável pode salvar a vida de outra. Por isso, é na área dos transplantes que os hepatologistas têm obtido as maiores conquistas.

O fígado funciona mesmo se lhe forem extirpados 80% de seu volume e volta ao normal em dois ou três meses.

O fígado ajuda a regular as taxas de glicose (açúcar) no sangue, estocando-a na forma de glicogênio. Quando o nível de glicose no sangue está baixo – horas após uma refeição, por exemplo –, ele converte o glicogênio em glicose e devolve-o ao sangue para que atinja partes do corpo que dele necessitem. O cérebro é um desses órgãos que requerem um abastecimento regular de glicose.

Ele estoca vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e K, a hidrossolúvel B12 (fator antianêmico) e minerais como ferro e cobre, que são adquiridos pela alimentação.

Ele tem ação reguladora da composição do sangue. Juntamente com o baço, elimina os glóbulos vermelhos envelhecidos, sendo capaz de filtrar cerca de 1,2 litro de sangue por minuto. Quando o organismo precisa de sangue, recorre às reservas do fígado, pois a quantidade de sangue que aflui a esse órgão é um quarto do total que circula no corpo.

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