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Quais são os fatores de risco para o alcoolismo?Você deve ter lido ou ouvido em algum lugar que um ou dois drinques por dia diminuem a incidência de ataque cardíaco e doença arterial coronariana. Isto é verdade, mas é preciso que outros fatores de risco cardíaco sejam eliminados antes de sair abrindo garrafas de vinho. Além disso, o próprio risco de se tornar um dependente do álcool devem ser levado em conta. Os cientistas há muitos anos vem avaliando diversos aspectos que mostram o risco de um indivíduo tornar-se alcoólatra. Os principais são:

 

a) Risco geral e idade: Alguns estudos populacionais indicam que, em um único ano, entre 7,4% e 9,7% da população mundial se encontra dependente de álcool. As pessoas com histórias familiares de alcoolismo apresentam uma maior probabilidade de começar a beber antes da idade de 20 anos e se tornar alcoólatras. Mas qualquer um que comece a beber na adolescência apresenta um risco aumentado. Atualmente, cerca de 1,9 milhões de jovens entre 12 e 20 anos são considerados bebedores pesados e 4,4 milhões são bebedores iniciantes. Apesar do alcoolismo geralmente se desenvolver na idade adulta, a velhice não é uma exceção. Na verdade, estima-se que cerca de 15% dos homens e 12% das mulheres com mais de 60 anos de idade bebam além da conta.

 

b) Sexo: os homens constituem a maioria dos alcoólatras, mas a incidência do alcoolismo entre as mulheres tem aumentado nos últimos 30 anos. Estudos afirmam que cerca de 9,3% dos homens e 1,9% das mulheres são dependentes do álcool e 22% dos homens e 8,7% das mulheres ocasionalmente bebem além da conta (Abuso Alcoólico). As mulheres tendem a beber mais durante o período pré-menstrual. Também se tornam dependentes mais tardiamente que os homens. Contudo, apesar do alcoolismo entre as mulheres ocorrer mais tarde na vida, os problemas de saúde que elas desenvolvem ocorrem mais ou menos na mesma idade dos homens, sugerindo uma maior susceptibilidade à toxicidade do álcool.

 

c) História familiar: O risco de alcoolismo em filhos de pais alcoólatras é de 25%. O vínculo familial é mais fraco para as mulheres, mas os fatores genéticos contribuem para esta doença em ambos sexos. Mulheres advindas de famílias com história de distúrbios emocionais, parentes rejeitados ou dissolução familiar precoce não apresentam riscos maiores que aquelas que não apresentam os mesmos antecedentes. Uma família estável e psicologicamente saudável não é garantia para pessoas com risco genético. Infelizmente, não há como prever quais membros de famílias alcoólatras apresentam maior risco para a doença.

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