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Ressaca: e agora?Enjôos, vômitos, cansaço excessivo e muita dor de cabeça. Estes são os sintomas para aqueles que exageraram na noite passada e acordaram de ressaca.

A bebida passa pelo esôfago, estômago, é absorvido no intestino e vai para o fígado, onde o álcool vai ser “filtrado”, utilizando glicose para metabolizá-lo. Logo depois o etanol vai para a corrente sanguínea, chegando ao cérebro.

Segundo o Prof. Dr. Ademar Yamanaka , especialista em gastroenterologia e coordenador geral do gastrocentro da Unicamp, algumas pessoas não possuem uma enzima no fígado que ajuda o metabolismo do álcool. Por isso, quando bebem, ficam com aparência rosada. A euforia e a desinibição são os primeiros sintomas do exagero, mas é só durante o sono que o organismo trabalha pra digerir todo o álcool. No dia seguinte, a fraqueza e a sonolência aparecem devido ao gasto excessivo de glicose para metabolizar a substância. As náuseas vêm das secreções gástricas estimuladas pela bebida alcoólica e a dor de cabeça intensa, da desidratação que o etanol provoca. Se a pessoa, além de beber, estiver fumando, pior, pois o álcool, associado com a nicotina, abaixa o nível de oxigenação, acelerando a intoxicação no organismo. Licores, batidas e uísques geram mais desconforto por causa da maior concentração de álcool e da mistura de substâncias. Mas isso não quer dizer que bebidas como cerveja e vinho não fazem mal. Tudo depende da quantidade ingerida.


Os sintomas desagradáveis daqueles que passaram da conta terminam em 24 horas. Há aqueles que dizem que para resolver o problema, só bebendo mais. Pode até funcionar durante um pequeno período, mas o álcool, de qualquer forma, deverá sair no organismo. Além de ser uma medida ineficaz, pode conduzir a pessoa ao alcoolismo. Por isso, são recomendadas outras formas de aliviar o estrago feito. Alimentação, repouso e hidratação se tornam a melhor saída.

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