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Uma pesquisa desenvolvida na Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, interior de São Paulo, pode representar um avanço no tratamento de pacientes vítimas de infarto agudo do miocárdio. Ao utilizar alecrim misturado à ração de ratos induzidos ao infarto, o estudo relatou melhoras nas funções do coração, além de atenuação do processo de remodelação cardíaca.

A tese de doutorado intitulada "Suplementação de alecrim na ração de ratos submetidos a infarto agudo do miocárdio: estudo ecocardiográfico" foi desenvolvida pela aluna Bruna Paola Murino Rafacho e contou com a orientação do professor Sérgio Paiva, do Departamento de Clínica Médica da faculdade. O trabalho foi premiado recentemente com o primeiro lugar no último Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca, realizado em Gramado - RS.

"Nos baseamos em outros estudos sobre alecrim e decidimos testar seus benefícios para ratos induzidos a infarto. Dividimos os ratos infartados em três grupos, sendo que para dois deles servimos ração com a folha do alecrim misturada em duas doses diferentes e para o outro não. Após três meses realizamos um ecocardiograma e identificamos que os animais que comeram ração com alecrim, de ambas as doses, haviam apresentado atenuação nas alterações causadas pelo infarto", explicou Bruna.

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