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Às vezes você mal percebe, mas está fazendo aquilo sem querer. O hábito de roer unhas, relacionado a distúrbios de ansiedade, quase sempre surge ainda na infância, acompanhando o indivíduo até a vida adulta. Nas crianças, por exemplo, esse hábito pode aparecer logo aos quatro anos de idade, perdurando até a adolescência, que é uma fase repleta de situações novas, estresse e, é claro, ansiedade.

Muitos não sabem, mas o hábito de roer unhas, também chamado de onicofagia, pode causar inúmeras lesões e infecções na pele. "Roer as unhas pode lesionar a região periungueal, cutículas e promover as chamadas paroníquias, que são infecções da pele desta região", explica o médico dermatologista Adriano Almeida.

Ainda segundo o dermatologista, a onicofagia afeta diretamente a regeneração das unhas, que costuma crescer de 1 a 1,5 cm por mês. "Se há promoção múltipla de traumas nas unhas e exposição do leito ungueal, esta unha fica suscetível a infecções e atrofia, podendo em casos extremos não se desenvolver mais", completa.

E se enganam aqueles que pensam que roer as unhas irá prejudicar apenas a beleza e estética das unhas. Ao fazer isso, você está sujeito a ter infecções pelo contato direto da boca com as mãos, que quase sempre estão sujas e infectadas com parasitas e verminoses. Além disso, ao engolir parte das unhas roídas, pode haver uma perfuração intestinal, fato que é considerado uma emergência cirúrgica.

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