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Você já ouviu falar na Physalis? Essa herbácea, conhecida também como camapu, juá e juá-de-capote, apresenta frutos pequenos, de cor que vai do amarelo ao laranja, e pode trazer alguns benefícios para a saúde, conforme apontam alguns estudos.

Pertencente à família Solanaceae, a mesma família botânica do tomate, a Physalis pode chegar até 1,20 m de altura, apresentando frutos que medem entre 14 e 18 mm e massa que varia de 4 a 6 g. Ela é recorrentemente encontrada na América do Sul, mais especialmente desde a Colômbia até a Região Sul do Brasil.

Segundo o químico e doutor em Ciências dos Alimentos, Fabiano Bertoldi, a Physalis tem se mostrado uma importante alternativa de renda pelo seu alto valor agregado e possibilidade de cultivo em pequenas áreas. "A fruta é bem prestigiada em alguns mercados internacionais com sabor doce e ácido. Os europeus, por exemplo, muitas vezes pagam preços mais altos para os frutos, que são mergulhados em chocolate ou usados para decorar bolos e tortas", afirma.

Consumida também in natura e apreciada como ingrediente em molhos, compotas, doces e geleias, a Physalis tem suas folhas, frutos e raízes utilizados na medicina popular da Amazônia para combater diabetes, reumatismo crônico, doenças de pele, da bexiga e do fígado. Porém, a cada novo estudo sobre a sua fruta, novos componentes de interesse funcional e nutracêutico aparecem.

A Physalis é rica em vitaminas A e C, fósforo e ferro, além de conter flavonoides, alcaloides e os vitaesteroides, que apresentam atividade antimicrobiana frente a bactérias patogênicas, como a E. coli e a S. aureus. "Além disso, alguns estudos revelam que os frutos e a planta apresentam ainda propriedades antiasmáticas, diuréticas, antissépticas, antitumorais e anti-inflamatórias", completa Fabiano.

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