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Outras aplicações da técnica

A técnica da neuroestimulação cresce exponencialmente em todo o mundo e é estudada por diversos pesquisadores da área neurocirúrgica, urológica, gastroenterológica e neurológica, entre outras. Anualmente, esses estudiosos apresentam seus trabalhos no Congresso Mundial de Neuromodulação, que ocorrerá em 2013 na cidade de Berlim, na Alemanha.

Com o avanço dos estudos na área, verificou-se a possibilidade de aplicação da técnica de estimulação em outras áreas além das dores crônicas, como na de neurocirurgia funcional. "A neuroestimulação envolve o tratamento dos transtornos do comportamento (depressão refratária, transtorno obsessivo compulsivo, agressividade, transtorno de ansiedade, etc.), bulimia, anorexia, síndromes de adição (cocaína, heroína, morfina, crack, tabagismo) e déficit de memória, como no Alzheimer", afirma Claudio.

Ainda de acordo com o neurocirurgião, a neuroestimulação também pode ser empregada na reabilitação de pacientes que sofreram acidente vascular encefálico, além de doenças com a presença de movimentos involuntários, como Parkinson, Distonia, Tremor Essencial.

 

 

Dr. Claudio Fernandes Corrêa é especialista no tratamento da dor aliado à neurocirurgia funcional, autor de livro e coautor em dezenas de publicações e presença constante em Simpósios e Congressos Nacionais e Internacionais. É também membro das principais sociedades relacionadas à neurocirurgia e ao estudo da dor, presidente do Instituto Simbidor e o idealizador e coordenador do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho.

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