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Quando se fala de diagnóstico de escabiose, muitas pessoas não entendem do que se trata e logo ficam preocupadas com relação ao problema. Porém, basta citar o nome popular da doença de pele, a sarna, para que logo elas fiquem mais tranquilas, ainda que ela exija cuidados especiais no tratamento e para evitar o contágio de outras pessoas.

A escabiose é uma dermatozoonose, ou seja, uma doença parasitária contagiosa devido aos acarinos do gênero Sarcoptes, que contaminam vários animais, entre os quais o homem. A variedade hominis desses acarinos apenas parasita o homem e não passa para outros animais nem se pega deles.

"A sarna caracteriza-se por lesões típicas em túnel, de 5 a 15 mm, da cor da pele ou acinzentado-claras. Ela apresenta pápulas eritematosas (casquinhas), muitas vezes lineares, como conta de rosário, devido à escoriação (ato de coçar). Há ainda relatos de pacientes sobre prurido noturno, ou seja, de que a coceira piora ao se deitar", relata o médico dermatologista Adriano Almeida.

A localização mais frequente da escabiose fica na região dos dedos, pregas interdigitais, punhos, cotovelos, mamilos, pregas axilares, genitália, nádegas e hipogástrio, escroto e pênis (nódulos eritematosos). Já nas crianças, o problema surge com mais frequência no couro cabeludo, nas palmas e nas plantas dos pés.

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