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Os meses de junho e julho são tradicionalmente marcados pelas festas juninas e julinas. Essas comemorações, características pelos seus pratos e danças típicos, também são lembradas pelos bonitos espetáculos proporcionados pela queima de fogos e rojões. No entanto, nem tudo é festa nessa pirotecnia.

"Fogos de artifício podem gerar perdas auditivas severas e irreversíveis. É preciso tomar muito cuidado", alerta a fonoaudióloga Elisabetta Radini. Ela também ressalta que o grande problema é a intensidade do barulho dos fogos, em especial do rojão, o que exige uma correta avaliação da proximidade dos dispositivos que são estourados.

Apesar da importância de se manter uma distância adequada para evitar danos auditivos e queimaduras, é difícil precisar o quão longe é seguro. Algumas pesquisas demonstram a intensidade do rojão chegando a 120 dB nível de audição, sendo medido a uma distância de 3 metros. Contudo, existem diferentes rojões com diferentes níveis de intensidade.

Segundo o protocolo do Ministério da Saúde, o PAIR (Perda Auditiva Induzida por Ruído), geralmente, a intensidade sonora capaz de provocar trauma acústico é de 120 dB (NA*) ou 140 dB (NPS**), tendo como origem explosões de fogos de artifício, disparos de armas de fogo, entre outros.

*dB NA (nível auditivo) = é o nível sonoro que o nosso ouvido percebe.

**dB NPS (nível de pressão sonora) = é o nível medido por um equipamento.

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