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O diagnóstico é definido a partir dos sintomas e confirmado pela realização de exame de sangue que visa detectar a presença de anticorpos contra o vírus no sangue. Os anticorpos da classe IgM são indicativos da fase aguda da doença e a sua presença, em pacientes com quadro clínico compatível, geralmente é suficiente para estabelecer o diagnóstico. Já os anticorpos da classe IgG indicam que o paciente já teve hepatite A e foi curado, indicando que há imunidade contra o vírus. Raramente é necessário pesquisar o vírus diretamente nas fezes como recurso diagnóstico. Diferente de várias outras doenças do fígado, geralmente não é necessário fazer a biópsia do fígado para diagnosticar hepatite A. Não se recomenda que o diagnóstico seja estabelecido somente com base no quadro clínico, sem a devida confirmação laboratorial. Várias doenças hepáticas sérias e com alto potencial de evolução e complicações podem ser confundidas com a hepatite A, com consequências desastrosas.

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