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Cigarros em praças e parques públicos: por que proibir?

A polêmica sobre o tabagismo em locais públicos está reacesa. Caso seja votada e aprovada, uma nova lei da cidade de São Paulo irá proibir o fumo em parques e praças onde ocorra a prática de esportes. O projeto, baseado em uma lei de Nova Iorque, nos Estados Unidos, é do vereador Ricardo Teixeira (PV-SP) e prevê multa de até R$ 1 mil para quem descumprir a decisão, além de aumento dos valores em casos reincidentes.

Apesar de ainda não ter sido votada e muito menos aprovada, a possibilidade da lei cria discussões e opiniões contrárias em diversos setores da sociedade. Segundo o médico pneumologista Dr. Clovis Botelho, as restrições ao uso do cigarro em locais públicos, tanto fechados (bares e restaurantes) como os abertos (parques e praças), fazem parte das propostas listadas na Convenção Quadro, iniciativa da OMS da qual o Brasil faz parte. "Uma das propostas centrais desta Convenção é o banimento total do tabagismo em todos os locais públicos, para dificultar ao máximo que o fumante prejudique outras pessoas com o fumo passivo. Além disso, serve como exemplo para os mais jovens e possíveis futuros fumantes: fumar é feio, restritivo e não participativo", explica.

Se por um lado a área da saúde vê a decisão como forma positiva, por outro muitos fumantes veem a decisão como uma maneira de restrição às liberdades individuais. Discussão semelhante ocorreu no estado de São Paulo e outros locais que restringiram o cigarro em locais fechados como bares, cafés, restaurantes e outros, que foram obrigados a criar espaços especiais para quem não abre mão do seu tabaco.

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