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Em 2012, a Lei de Cotas, que estabelece a contratação de uma parcela de candidatos com necessidades especiais em empresas com cem ou mais funcionários, completa 21 anos. De lá para cá, no entanto, verifica-se que a inclusão total de deficientes no mercado de trabalho está longe de chegar à sua totalidade ou até mesmo a um número que possa ser considerado ideal.

De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), existem hoje, no mercado de trabalho, 323,2 mil trabalhadores com algum tipo de deficiência, sendo que 64,32% destes são homens. Ainda segundo os dados desta relação, a remuneração média destes trabalhadores é de R$ 1.717, número superior à média dos rendimentos do total de vínculos formais.

Apesar dos números aparentemente animadores, outro dado mostra que as coisas não são positivas como parecem. Segundo um levantamento da Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo, a cada dez companhias com cem ou mais funcionários, quatro não cumprem a legislação das cotas, o que dificulta a inclusão de deficientes no mercado de trabalho.

No Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, celebrado nesta sexta-feira (21), confira a entrevista com a pedagoga Giovana Escobal, especialista em Educação Especial e pesquisadora associada ao Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos.

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