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A tragédia ocorrida na madrugada do último domingo (27) em Santa Maria (RS), onde o incêndio na boate Kiss deixou mais de 230 mortos, chocou milhões de pessoas não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Além disso, a forma com que as mortes se deram em sua grande maioria (cerca de 90% dos mortos) foi o que mais chamou a atenção: a inalação de fumaça tóxica.

De acordo com o pneumologista e professor da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, Hugo Hyung Bok Yoo, a morte pela inalação da fumaça deve-se ao excesso de gás carbônico contido no ambiente do incêndio.

"O nosso organismo precisa de oxigênio, mas a oferta inalável do ambiente é de gás carbônico e outros gases. Esse gás carbônico entra no organismo, é rapidamente absorvido pelos pulmões, e a oxigenação do sangue deixa de ser feita. É uma sensação semelhante a estar dentro de uma piscina e estar sendo afogado. A pessoa pode desmaiar em alguns segundos e consequentemente ir a óbito em poucos minutos", explica o médico.

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