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Todo mundo já foi tímido em alguma situação da vida, porém, algumas pessoas são tão tímidas que sofrem por conta disso e podem, ainda, ter prejuízos sociais por conta da timidez.

Segundo a psicóloga Cecília Zylberstajn, a timidez não é considerada uma doença, mas sim uma característica pessoal, e, de acordo com estudos, 80% das pessoas se autorreferem tímidas em algum momento da vida. "Ela em geral é circunstancial, ou seja, a pessoa é tímida para falar com estranhos, ou então é tímida para falar com o sexo oposto, ou com autoridade, para falar em público, etc.", explica a psicóloga. Até aí, tudo normal, toda pessoa pode ter um pouco de timidez.

Porém, quando ela acontece em níveis exagerados, afetando a qualidade das relações das pessoas, é considerada uma patologia, a fobia social. Segundo a psicóloga Marina Vasconcellos, fobia social é o exagero da timidez, num grau que compromete a qualidade de vida da pessoa, ao ponto de evitar sair de casa, evitar todo tipo de situação que envolve relacionar-se com outras pessoas, e em certos momentos até passar mal fisicamente por ter sido exposta a algo que teme. "Um fóbico social pode passar mal, por exemplo, num metrô lotado, vendo-se no meio de tantas pessoas tão próximas a ele", explica ela. Os sintomas podem variar entre sudorese, taquicardia, vontade repentina de ir ao banheiro, respiração ofegante, tontura, náusea, e a vontade da pessoa é de sair correndo dali para ficar quieta e sozinha na proteção de seu quarto, de preferência.

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