Saúde mental

Transtorno bipolar

O que é o transtorno bipolar? Quais os sintomas?

Transtorno bipolar é um transtorno psiquiátrico que se caracteriza pela presença de episódios eufóricos (também chamados maníacos) alternados com episódios depressivos e períodos livres de sintomas. Durante os episódios eufóricos, a pessoa com transtorno bipolar tem, persistentemente, atitudes, comportamentos e/ou sentimentos diferentes do seu habitual.

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Transtorno do pânicoO que é transtorno do pânico?

O transtorno de pânico é caracterizado pela ocorrência de ataques de pânico recorrentes e inesperados, seguido pela preocupação persistente com o fato de ter novos ataques. Um ataque de pânico é um período de intenso temor ou desconforto acompanhado por uma série de sintomas relacionados à ansiedade intensa, como palpitações, sudorese, tremores, medo de enlouquecer, medo de morrer, entre outros.


 


Quais as causas?

Sabe-se que há fatores genéticos, psicossociais e biológicos envolvidos. Vários estudos verificaram que os parentes de primeiro grau de pacientes afetados têm um risco de 4 a 8 vezes maior para transtorno de pânico do que os parentes de primeiro grau de outros pacientes psiquiátricos. Os principais sistemas de neurotransmissores implicados são os da norepinefrina, da serotonina e do GABA.


Quais são os sintomas físicos de um ataque de pânico?

Os sintomas físicos que podem ocorrer em um ataque de pânico incluem palpitações, sudorese, tremores ou abalos, sensações de falta de ar ou asfixia, dor ou desconforto torácico, sensação de tontura, instabilidade ou desmaio, anestesia ou sensações de formigamento, calafrios ou ondas de calor.


Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é essencialmente clínico, ou seja, é feito pelo estudo das características do transtorno através de uma entrevista clínica completa e detalhada, além de exame físico complementar. Não há exame específico para diagnóstico do transtorno do pânico, embora muitas vezes exames cardiológicos sejam necessários para se descartar problemas cardiovasculares.

 Existem grupos específicos de pessoas que sejam mais afetadas pelo transtorno?

As mulheres têm 2 a 3 vezes mais probabilidade de serem afetadas do que os homens. Um fator social identificado em pesquisa que esteve associado ao desenvolvimento do transtorno de pânico é uma história recente de divórcio ou separação. As diferenças entre hispânicos, brancos e negros é pequena.


Qual o tratamento?

A maioria dos pacientes apresenta uma melhora importante com o tratamento regular. Os dois mais eficientes são a farmacoterapia e a terapia cognitivo-comportamental. Mesmo quando a farmacoterapia é eficaz em eliminar os principais sintomas do transtorno de pânico, a psicoterapia pode ser necessária para tratar sintomas secundários e prevenirem recaídas.


Quais são os cuidados com uma pessoa que está em crise?

Primeiramente a diferenciação entre um ataque de pânico e ataques cardíacos pode ser difícil, sendo aconselhado levar a pessoa em crise a um pronto-socorro. Caso seja um paciente com diagnóstico estabelecido, em crise de pânico, o acompanhante pode lembrar o paciente que se trata de um ataque de ansiedade, com duração limitada, e que o mesmo não irá morrer ou perder o controle. O ataque de pânico dura, em média, de 20 a 30 minutos. O excesso de respiração (hiperventilação) durante um ataque pode provocar sintomas, como tonturas e sensação de desmaio eminente, logo, orientar o paciente a respirar pausadamente ou a antiga técnica de respirar dentro de um saco de papel às vezes ajuda.


Existe prevenção?

Apesar de o fator genético ser relacionado ao transtorno, sabe-se que a interação ambiental é importante. Assim, atividades físicas regulares, padrão estável de sono, autoconhecimento, interações sociais e de trabalho satisfatórias são fatores associados à redução dos níveis de ansiedade de uma forma geral. Alguns ataques de pânico podem ser precedidos por uso de algumas substâncias em excesso, como cafeína, álcool, nicotina, entre outras.

 


Maria Cecília Freitas Ferrari é Psiquiatra Geral e da Infância e Adolescência. Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental; Doutoranda em Saúde Mental na área de Ansiedade pela Faculdade de Medicina de Ribeirão - USP; Psicóloga da Clínica Psicolog em Ribeirão Preto. Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

HisteriaO que é histeria?

Trata-se de uma neurose que se caracteriza por um modo específico de organização da personalidade, uma forma própria de se relacionar com os outros e com si mesmo e uma sintomatologia bastante variada.

Podem estar presentes em um quadro histérico sintomas bastante graves, tais como depressão, paralisias corporais, cegueira, bem como outros sintomas menos graves ou, ao menos, menos evidentes.

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Esquizofrenia

O que é a esquizofrenia?

Esquizofrenia é uma doença mental caracterizada pela presença de delírios, alucinações, alterações do pensamento e de outras funções cognitivas, embotamento afetivo, isolamento social e alterações psicomotoras.


 

 

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Transtorno da compulsão alimentar periódica - um problema muito sérioO primeiro registro do transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) foi datado nos anos 1950. Contudo, sua elevação à categoria diagnóstica apenas ocorreu em 1994, com critérios provisórios para seu diagnóstico. "O TCAP caracteriza-se pela presença de episódios recorrentes de compulsão alimentar, com frequência de dois episódios semanais nos últimos seis meses. Durante o episódio o paciente ingere uma grande quantidade de comida rapidamente, sem controle, misturando sem distinção pratos quentes, frios, doces, salgados e, em alguns casos, ingerindo até alimentos congelados, sempre às escondidas", explica o psicólogo Dr. Sergio Carlos Stefano.

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